
Reforma Tributária: Sou do Simples Nacional, e agora?
Se você é micro ou pequeno empresário e está no Simples Nacional, pode estar pensando: “essa reforma não é pra mim”. Mas atenção: mesmo quem está no Simples será afetado, e entender isso agora pode evitar dores de cabeça no futuro.
REFORMA TRIBUTÁRIA
9/17/20252 min read
💡 O que muda para quem está no Simples?
O Simples Nacional continua existindo, mas com impactos indiretos e diretos importantes. A principal mudança é que empresas do Simples não vão gerar crédito tributário para seus clientes. Isso significa que empresas maiores — que agora vão buscar fornecedores que gerem crédito — podem deixar de comprar de quem está no Simples, mesmo que o preço seja mais baixo.
Além disso, a reforma traz novidades como:
Criação do Simples Nacional Regular: Um novo regime que permite que empresas do Simples possam gerar crédito tributário, dependendo do perfil do cliente e do setor. Isso pode ser uma alternativa para quem não quer perder competitividade.
Mudança na opção de regime: A escolha pelo Simples ou pelo Simples Regular será feita em setembro do ano anterior, e vale por 6 meses. Ou seja, o planejamento tributário precisa ser feito com antecedência!
Mudanças na apuração e fiscalização: O DAS continuará existindo, mas a fiscalização será mais rigorosa, e as notas fiscais precisarão estar adequadas ao novo modelo, com campos específicos para CBS e IBS. Erros podem gerar multas pesadas.
Impacto na cadeia de fornecedores: Empresas do Simples que vendem para outras empresas podem ser pressionadas a migrar de regime para não perder clientes que precisam de crédito tributário.
📌 Por que isso importa para você?
Porque sua empresa pode perder competitividade sem perceber. Você pode continuar vendendo com o mesmo preço, mas seus clientes vão começar a buscar alternativas que ofereçam vantagens fiscais. E mais: se você crescer e ultrapassar os limites do Simples, a transição para outro regime será mais complexa se você não estiver preparado.
Além disso, a reforma exige que você:
Reveja contratos e processos internos
Atualize sistemas de gestão e emissão de notas
Planeje o crescimento com mais cuidado
Esteja atento ao calendário de opções de regime
🧰 Exemplo prático
Imagine que você vende embalagens para uma indústria.
Com a reforma, essa indústria começa a comprar de fornecedores que geram crédito tributário.
Mesmo que seu preço seja mais baixo, ela pode te trocar por outro fornecedor que oferece esse benefício fiscal.
Agora, se você optar pelo Simples Nacional Regular, pode continuar competitivo, pois passa a gerar crédito para o cliente. Mas atenção: essa decisão precisa ser tomada com planejamento e análise do seu negócio!
✅ Como colocar em prática
Converse com seu contador: Avalie se continuar no Simples ainda é vantajoso para o seu negócio ou se vale migrar para o Simples Regular.
Reforce seus diferenciais: Qualidade, prazo, atendimento e personalização podem compensar a falta de crédito tributário.
Planeje o crescimento: Se você está perto do limite do Simples, comece a se preparar para migrar com segurança.
Eduque seus clientes: Explique que, mesmo sem gerar crédito, sua empresa oferece valor em outras áreas.
Atualize seus sistemas: Garanta que suas notas fiscais estejam adequadas ao novo modelo para evitar multas.
Acompanhe o calendário: Fique atento às datas para opção de regime e não deixe para decidir na última hora.
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